Questão

Na TAD (Teoria da Ação Didática), as questões são fundamentais para o desenvolvimento do conhecimento e da aprendizagem, sendo o ponto de partida para explorar novas praxeologias. Existem dois tipos principais de questões: as de “como”, que buscam saber como realizar uma tarefa específica (resposta que envolve técnicas e blocos teóricos e tecnológicos), e as de “por que”, que buscam explicações para fenômenos, relacionadas a blocos teóricos e tecnológicos. A resposta a essas questões depende da instituição em que elas são formuladas, já que a maneira de abordar as tarefas pode variar conforme o contexto institucional.

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Praxeologias e análise praxeológica

Um pesquisador em didática examina as relações entre gestos (ações) e núcleos cognitivos sob diferentes condições, como o aprendizado e desaprendizado. A TAD (Teoria da Ação Didática) propõe que não há privilégios em relação aos objetos de estudo e que as relações entre instâncias, técnicas e teorias geram mudanças nos processos educativos. As praxeologias (blocos de prática e saber) e as transposições institucionais de praxeologias (mudanças na prática pedagógica) são essenciais para entender as ações didáticas. A teoria também envolve um estudo das relações entre objetos cognitivos, técnicas e justificativas, visando otimizar o ensino e o aprendizado.

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Momentos didáticos

Os “momentos de estudo” na TAD (Teoria Antropológica do Didático) referem-se a etapas fundamentais no processo de análise e desenvolvimento de tarefas. São seis momentos: o primeiro contato com a tarefa (T), a exploração inicial e surgimento de técnicas (τ), a construção do bloco tecnológico e teórico ([θ / Θ]), o aprofundamento e refinamento da praxeologia ([T / τ / θ / Θ]), a institucionalização do conhecimento e, finalmente, a avaliação da praxeologia desenvolvida e sua relação com o contexto.

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Dialética de caixas pretas e caixas claras 

Praxeologia que permite, quando confrontado com algum elemento praxeológico, administrar seu caminho entre a total ignorância (caixa preta) e o conhecimento supostamente completo (caixa clara ou branca) desse elemento. Para colocá-lo em um estilo formulado: essa dialética ajuda a determinar o “tom de cinza” correto com o qual trabalhar – não existe uma caixa puramente “branca”.

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Dialética da leitura (ou “excrição”) e da escrita (ou inscrição) 

A informação geralmente chega até nós por meio de textos, que contêm afirmações ligadas a praxeologias muitas vezes ocultas. Para um leitor atento, é necessário “desfazer” essa inscrição, questionando o conteúdo do texto para revelar as praxeologias subjacentes. Ao criar uma resposta, o autor também deve se esforçar para inscrever suas ideias no texto, garantindo que elas não sejam esquecidas. Isso demanda um trabalho significativo de escrita em diversos formatos, como cadernos e rascunhos.

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Dialética 

Qualquer praxeologia que permite superar dois tipos opostos de restrições, transformando-os em um novo tipo de condições que os substituem. Neste contexto, fala-se, portanto, de superação (dépassement francês, Aufhebung alemã, Superación espanhol).

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