Paradoxo do comediante

O estudo de Diderot sobre o paradoxo do comediante ilustra que quanto mais o ator vivencia as emoções que quer transmitir, menos ele é capaz de fazê-las chegar ao público, pois se torna consciente dos efeitos que está produzindo. Esse paradoxo se aplica ao professor: ao produzir suas próprias perguntas e respostas, o professor priva o aluno da oportunidade de agir e explorar o conhecimento. O professor, portanto, deve deixar espaço para as perguntas do aluno e integrá-las no ensino, proporcionando mais liberdade. Porém, se o conhecimento for pré-determinado, o papel do aluno se restringe a ser um “ator” em um script fixo. O paradoxo destaca que a relação didática exige um equilíbrio dinâmico entre o envolvimento pessoal do professor e a liberdade do aluno para explorar o aprendizado.

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Paradoxo da devolução das situações

O texto aborda o paradoxo no processo de ensino-aprendizagem. O professor, ao tentar ensinar o conteúdo necessário, muitas vezes acaba revelando o que o aluno deve fazer, o que pode prejudicar o processo de aprendizado real, já que o aluno perde a oportunidade de aprender de forma objetiva. O paradoxo se estende ao aluno, que, se aceita o conhecimento diretamente do professor, não se apropria dele de verdade, pois não o estabelece por si mesmo. Por outro lado, se rejeitar a informação do professor, rompe a relação didática. O aprendizado, portanto, implica em aceitar a relação didática de maneira provisória e buscar ultrapassá-la.

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