Praxeologias e análise praxeológica

Um pesquisador em didática examina as relações entre gestos (ações) e núcleos cognitivos sob diferentes condições, como o aprendizado e desaprendizado. A TAD (Teoria da Ação Didática) propõe que não há privilégios em relação aos objetos de estudo e que as relações entre instâncias, técnicas e teorias geram mudanças nos processos educativos. As praxeologias (blocos de prática e saber) e as transposições institucionais de praxeologias (mudanças na prática pedagógica) são essenciais para entender as ações didáticas. A teoria também envolve um estudo das relações entre objetos cognitivos, técnicas e justificativas, visando otimizar o ensino e o aprendizado.

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Paradoxo do comediante

O estudo de Diderot sobre o paradoxo do comediante ilustra que quanto mais o ator vivencia as emoções que quer transmitir, menos ele é capaz de fazê-las chegar ao público, pois se torna consciente dos efeitos que está produzindo. Esse paradoxo se aplica ao professor: ao produzir suas próprias perguntas e respostas, o professor priva o aluno da oportunidade de agir e explorar o conhecimento. O professor, portanto, deve deixar espaço para as perguntas do aluno e integrá-las no ensino, proporcionando mais liberdade. Porém, se o conhecimento for pré-determinado, o papel do aluno se restringe a ser um “ator” em um script fixo. O paradoxo destaca que a relação didática exige um equilíbrio dinâmico entre o envolvimento pessoal do professor e a liberdade do aluno para explorar o aprendizado.

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