A noção de infraestrutura na Teoria Antropológica do Didático (TAD) refere-se à base necessária para realizar atividades “superestruturais”. No contexto educacional, ela suporta a criação e gestão de sistemas escolares, escolas, turmas e aulas. Por exemplo, em uma aula de matemática, infraestrutura engloba operações, sistemas numéricos, símbolos e tempo de cálculo, essenciais para atividades como resolver problemas matemáticos. Contudo, no paradigma tradicional de ensino, a construção da infraestrutura consome muito tempo, limitando as atividades superestruturais. Já no paradigma investigativo, a infraestrutura é desenvolvida conforme as necessidades das atividades, aproveitando recursos modernos como a Internet e tecnologias digitais para fomentar pedagogias baseadas na investigação.