Funções meta-discursivas

As funções meta-discursivas são cognitivas e aplicáveis a diferentes registros de representação (linguísticos, simbólicos ou figurativos). Essas funções são: comunicação, que organiza e conecta elementos autônomos; tratamento, que transforma informações para gerar novos conhecimentos; e objetivação, que permite ao sujeito controlar suas atividades e experiências, promovendo autoconhecimento e reflexão.

Leia Mais »

Função referencial (de designação de objetos)

A primeira função de uma língua é designar objetos, o que envolve diferentes operações discursivas: designação pura (identificar objetos diretamente), categorização simples (associar objetos a qualidades), determinação (definir o campo de aplicação da categorização) e descrição (cruzar múltiplas categorizações para identificar o objeto). Esses processos permitem a construção de referências claras e precisas no discurso.

Leia Mais »

Função discursiva

Duval (1995) define as quatro funções discursivas essenciais de um sistema semiótico para viabilizar o discurso: designação referencial de objetos, expressão de enunciado completo (apofântica), expansão discursiva e reflexividade discursiva. Essas funções são fundamentais para a construção e interpretação do discurso, sendo exploradas em trabalhos acadêmicos relacionados ao ensino de trigonometria e aos processos algébricos em registros semióticos.

Leia Mais »

Função de reflexividade discursiva

Duval (1995) aborda a importância da reflexividade na linguagem, ou seja, a capacidade de um enunciado carregar marcas que expressem a intenção e o posicionamento do orador. Essa função não se limita à comunicação social, mas também é essencial em discursos científicos, permitindo situar o enunciado em relação a outros e explicitando o grau de compromisso do orador com o que é dito.

Leia Mais »

Função de expansão discursiva de um enunciado completo

Duval (1995) destaca a função discursiva de relacionar proposições enunciadas em um todo coerente, essencial para narrativas, descrições, explicações e raciocínios. Essa articulação é sustentada pelo poder criativo da linguagem, que se manifesta na expansão discursiva. As regras de expansão, como derivação, coerência temática e associação de ideias, permitem a ampliação e conexão de representações dentro de um mesmo registro, seja em línguas naturais ou em processos mentais.

Leia Mais »

Função apofântica de expressão de enunciados completos

Segundo Duval (1995), uma linguagem precisa ser capaz de dizer algo sobre os objetos que designa por meio de enunciados completos, diferenciados por sua função expressiva. Esses enunciados não se destacam apenas pelo conteúdo que expressam, mas pelo ato completo de sua expressão. Uma declaração completa pode ter diferentes valores, como social, epistêmico ou lógico, dependendo do contexto e da intenção do ato de fala.

Leia Mais »