A apreensão perceptiva é o reconhecimento visual imediato da forma (DUVAL, 2012, p.118). Não importa qual figura desenhada no contexto de uma atividade matemática, ela é objeto de duas atitudes geralmente contrárias: uma imediata e automática, a apreensão perceptiva de formas; e outra controlada, que torna possível a aprendizagem, a interpretação discursiva dos elementos figurais (DUVAL, 2012, p.120).
A apreensão operatória de figuras é centrada nas modificações possíveis de uma figura inicial e nas reorganizações possíveis destas modificações. Para cada tipo de modificação, são diversas as operações possíveis (DUVAL, 2012, p. 125).
Avaliar é atribuir valor, mas esse valor não é intrínseco; depende do contexto e do propósito para o qual algo será utilizado. No esquema Herbartiano, o valor de uma resposta ou praxeologia está diretamente relacionado ao uso específico que será feito dela em situações práticas.
Na Teoria Antropológica do Didático (TAD), o termo se refere a elementos estáveis e organizados, que não são aleatórios, e que estruturam as atividades humanas em tipos específicos de tarefas.
A apreensão discursiva envolve interpretar uma figura com base nas hipóteses que ela representa, usando um vocabulário que resume suas definições. Em atividades de demonstração, esse tipo de apreensão foca na articulação e compatibilidade interna dos enunciados. Consiste em situar uma figura geométrica dentro de uma rede semântica mais ampla, promovendo uma compreensão complexa e estável do objeto.
Uma análise didática examina um sistema educacional específico (S (X; Y; ♥)) para entender os papéis, práticas e aprendizado de seus agentes (X e Y) ao longo do tempo. Inclui identificar condições e restrições que afetam a situação e utiliza modelos científicos, como a teoria dos momentos didáticos, para descrever e interpretar esses elementos e sua evolução.
GT14 é um espaço de encontro da Didática da Matemática no Brasil, associado ao GT14 da Sociedade Brasileira da Educação Matemática (SBEM) no qual tem-se como objetivo de dispor, divulgar, socializar entre os pares, os trabalhos que vêm sendo produzidos e utilizados pelos profissionais interessados pela Didática da Matemática enquanto setor de produção de saberes.
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